Nesta terça-feira (15/7), o preço do boi gordo “comum” caiu para R$ 300/@ na praça paulista, enquanto o “boi-China” é negociado por R$ 310/@, segundo dados apurados pela Agrifatto.
“Doze das 17 praças monitoradas tiveram queda no valor da arroba (SP, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PR, RJ, SC e TO)”, informa a consultoria.
Nas demais regiões brasileiras acompanhadas pela consultoria (AC, AL, BA, RO e RS), os preços do boi gordo ficaram estáveis, acrescenta a Agrifatto.
Pelos números levantados pela Scot Consultoria, o “boi-China” voltou a cair nesta terça-feira no Estado de São Paulo, e agora vale R$ 308/@, um ágio de R$ 3/@ sobre o animal “comum”, cotado em R$ 350/@ (segundo apuração da consultoria).
As escalas de abate entre os frigoríficos paulistas atendem, em média, sete dias, calcula a Scot.
Segundo os analistas da Agrifatto, o mercado brasileiro do boi gordo segue travado, ainda um reflexo do afastamento das indústrias nas operações de compra da matéria-prima após o anúncio de tarifa adicional (de 50%) imposta pelos Estados Unidos sobre as exportações brasileiras, com vigência prevista para partir de 1º de agosto.
Na quinta-feira, um dia após a medida, os contratos futuros do boi gordo recuaram fortemente, ensaiaram leve recuperação no dia seguinte, mas voltaram a operar em queda na segunda-feira (14/7), relata a Agrifatto.
O contrato com vencimento em novembro/25, por exemplo, encerrou o pregão da B3 cotado a R$ 327,35/@, com queda de 1,76% em relação ao dia anterior.
A Agrifatto informa, porém, que, apesar da retração nas compras, os frigoríficos brasileiros mantiveram os abates nos últimos dias, sustentados pelo bom volume de animais provenientes de confinamento e de contratos a termo.
Na média nacional, diz a Agrifatto, as programações de abate das indústrias nacionais são suficientes para oito dias úteis, na média nacional.