Nesta terça-feira (8/4), os preços do boi gordo “comum” e do animal com padrão-exportação (“boi-China”) subiram R$ 2/@ na praça paulista, fechando o dia valendo R$ 322/@ e R$ 325/@, respectivamente, apurou a Scot Consultoria.
Por sua vez, as cotações das fêmeas permaneceram estáveis na mesma região, em R$ 288/@ (vaca gorda) e R$ 305/@ (novilha gorda), acrescentou a Scot.
Entre os frigoríficos de São Paulo, as escalas de abate estão, em média, para seis dias, segundo levantamento da consultoria.
Pelos dados da Agrifatto, nesta terça-feira, o preço dos lotes de machos terminados em São Paulo alcançou R$ 330/@ – sem ágio para o “boi-China”.
Nove das 17 praças monitoradas pela Agrifatto registraram valorização na arroba: SP, AL, BA, ES, GO, MG, MT, RJ e RO. As demais regiões conservaram suas cotações estáveis: AC, MA, MS, PA, PR, RS, SC e TO.
No mercado atacadista, impulsionado pelo pagamento dos salários de março/25, houve um aumento nos preços de todas as carnes, tanto com ossos quanto desossadas, informa a Agrifatto.
Na avaliação dos analistas da consultoria, o movimento de alta nos preços domésticos do boi gordo é sustentado, em grande parte, pelo bom desempenho das exportações brasileiras de carne bovina in natura.
Em março/25, os embarques seguiram em ritmo acelerado, totalizando 215 mil toneladas.
“Com o mercado chinês pagando cerca de US$ 6.000 pela tonelada do dianteiro desossado brasileiro e o câmbio próximo de R$ 6, o mercado de exportação perdeu o freio”, destaca a Agrifatto, acrescentando “que a arroba do boi gordo tem registrado altas persistentes, tanto no mercado físico quanto no futuro, tendência que pode perdurar a médio prazo”.
Otimismo na B3
Na segunda-feira (7/4), todos os contratos futuros do boi gordo registraram aumento no fechamento da B3. O destaque ficou para o contrato de maio/25, que encerrou o pregão cotado a R$ 326,66/@, um avanço de 1,21% em relação ao dia anterior.